Um daqueles homens que todos nós conhecemos um par ou dois deles, que gosta imensamente de falar durante horas em discurso, mesmo quando era suposto isto ser uma conversa, e contar tudo o que já aprendeu e filosofou na vida, parecendo que chegou ao nirvana de alguma maneira, e que se sente a obrigação moral de fazer os outros saberem também as coisas maravilhosas que com muita reflexão, e quando são mais pretenciosos, inteligência e algumas cabeçadas eles já descobriram à uns anos, e que fez deles o "homem feliz que são hoje". Bom, um desses homens, uma vez disse-me, no contexto de encontrar e ligar com o amor que o importante era que nós gostássemos de com quem estamos (ou queremos estar) e o que o vice versa não tinha grande importância.
Ele explicava que isto, de nós sim adorarmos loucamente o nosso “amado/a”, garantia que o sentimento estava do nosso lado, e que isso é insubstituível e a essencial de sentir. Não era o outro que nos amava de fora, eramos nós que enamavamos o sentimento.
Creio que tinha algo a ver com, se formos amados, ao invés de amar (só), isso sim é a verdadeira experiência da relação, nós é que sentimos a emoção das borboletas na barriga quando a pessoa entra na sala, nos beija e acordamos ao lado dela.
Na altura, fixei este discurso, sabendo que muito provavélmente era verdade, mas como gosto de pensar por mim, pensei que haveria de comprovar ou pelo menos verificar, e como a luz da idade também me vai iluminando a mim, ainda que pouco nos meus 27 anos, estou cada vez mais certa que pelo menos neste tema, ele estava bastante iluminado.
No mundo ideal, é melhor que tenham os 2 o viveiro de borboletas na barriga. I guess...