domingo, 29 de dezembro de 2013

às vezes, de manhã enquanto estou sonolenta ou quando tenho a mente e o corpo desocupados, sinto a tristeza que me tomou. não aos pedaços, mas toda de uma vez só, esmagando-me. nessas alturas, se posso, choro, se não posso, choro para dentro, encosto-me a alguma coisa e se não há nada para me encostar, a cabeça cai-me para um lado ou para a frente. é numa dessas posições que respiro, respiro em dor, repito para mim  que tudo passa na vida. nisso, quando chega o próximo compromisso inadiável, volto a abrir os olhos.