sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Nem assim, nem de outra maneira, até pelo contrário.
Obrigada, avô. Sempre gostei muito de estar ao pé de ti e de te dizer olá com um beijinho na tua carinha super enrugada com cheiro a doçura.

Puppy

Esta semana finalmente pendurei os meus quadros na minha casa de Barcelona. Desde Maio quando me mudei, tinha-os encostado a paredes, à espera do maravilhoso dia em que algum profissional da bricolage viesse aplicar os deus dons e pós de perlim-pim-pim. Por fim ele veio e ficou muito bem e mais composto. As minhas telas, molduras de desenhos e fotos estão finalmente com o seu espaço e reportam-me a um lar. Ao chegar aqui, ficou ainda claro que a mais linda e valiosa peça de arte que possuo não vem da pintura, serigrafia, das telas ou da fotografia, vem duma outra fonte, da barriga de uma cadela. A canicultura - A arte de criar os cães mais bonitos e de melhor personalidade. Todos os dias a minha mais valiosa e amada peça de arte, passeia-se elegante pela minha casa, admiro-a, todos os dias me tira o fôlego de emoção ao ve-la, é estructural e esteticamente lindissima, como qualquer escultura genial e tem tons de quadro de museu, eu olho-a, ela olha para mim também com os seus olhos pretos doces e à noite dorme junto a mim. Uma beleza que eu comtemplo por tempo indeterminado e o número de dia que Deus permita que ele viva. Para mim, a mais arrebatadora das artes. E o meu Puppy a mais amada das suas peças, que me emociona todos os dias e me enche de cores a vida, apesar do seu pêlo ser apenas bicolor.