Ninguém me convence que já não és meu.
Ninguém me convence que mesmo que te tenhas deixado roubar de facto.
Ninguém me convence que o teu coração já não é meu.
Passem os meses, e os anos, duvido que esqueças: és meu.
Não sei como são os dias dentro da tua cabeça.
Gostava muito de saber, se choras como eu, se agonias como eu, se vês uma casa cheia numa vazia, ou se vês uma casa vazia numa casa cheia, se sentes este desespero igual ao meu.
O desespero de não saber se existirá no mundo algum amor igual ao nosso. E saber que o nosso, já não é nosso. Perdeu-se.