Escrevo o que escrevo para que se torne real.
Leio para sair do real.
Se escrever nos leva para o real, retira-nos da vida dos autómatos.
Escrever não só torna real o imaginado, como torna real a tua própria existência e a dos teus objectos imaginados.
Se estiveres na realidade agora a ler isto, fica sabendo que podes ser apenas um fruto da minha imaginação. E és.... e és.