domingo, 16 de outubro de 2011

O meu Bad-karma

Nunca odiei tanto a minha professora da primária como neste preciso instante, que pedagoga travessa, velha velhaca, sanguessuga desbocada.
É Domingo à noite, que é o dia e hora perfeitos para escrever. Estou em casa, com a luz, o som, a temperatura e o estado de espírito perfeitos, e eu adoro tanto escrever e estou aqui cheia de vontade. E até já entrei ao serviço à 2 horas atrás, não me podem acusar de não tentar. Vaguei-o pelos semanários, pelos blogues bem escritos, pelas crónicas interessantes, por textos intricados, com lógica e vocabulário rico, mas também pelos mais descontraídos para me inspirar, mas eu só consigo parir este churrilo de coisas pouco interessantes e vagamente mal escritas, ou vagamente bem escritas, ninguém sabe bem, porque ninguém lê.
E logo eu, que gosto tanto de escrever.
É como pôr uma pessoa que gosta de gosta de dançar com uma paralisia infantil ou pernas tortas! Uma injustiça!
E voltando à minha professora primária, aquela inútil, não foi capaz de me por a escrever sem erros ortográficos, gramática decente e com frases com uma sintaxe correcta.
Isto é a mesma coisa de eu ter nascido sem dedos, sem olhos, sem escola, sem língua portuguesa, sem caneta, sem teclado, sem cérebro: eu não sei escrever, que infelicidade. Pior que isto só mesmo não ter nascido.