domingo, 30 de outubro de 2011

Até (nunca) mais ver!

Não voltes, pelo menos para mim. Não voltes porque eu não te quero. Nem como homem, nem como amigo, nem como tapete da entrada, nem como carregador de malas.
A tua estadia por aqui foi longa demais. Primeiro quiseste viajar, mas depois, instalaste-te, como um intruso, abriste as malas, penduraste os teus trapos nos meus cabides, e nem quiseste ir fazer tours culturais ou boémios, ficaste apenas como uma sanguessuga exploradora, uma piranha devoradora de boas intenções.
Agora parte para onde não há nada, e onde vais ter que ser essa personagem inventada por ti, vazia e egoísta, onde a tua miséria é a coisa mais valiosa que (não) existe.