quarta-feira, 9 de maio de 2012

Born to die

Muitas vezes me pergunto, porque acordo tão dramática, sentimental, e até levemente inconsolável. Creio não ser por nada, mas apenas fico triste de o mundo ser tão vazio de coisas importantes e sentimentos nobre. Todos sabemos que podemos confiar em muito pouco e em muito poucos. Possivelmente é porque todos sentimos o mesmo. Todos sentimos que nascemos para morrer. Esta música é uma representação disso, desta serenidade desesperante e sem esperança, rendida ao vazio, e à insignificância do tudo, por ser, ele mesmo um grande nada em que deambulamos.

Lana Del Rey - Born to Die

existencialista

Não me ofuscas. Nem pretendia que me ofuscasses.
Sei que não o queria, mas também nunca o confessaria, porque é feio.
Prefiro que me dês luta ás vezes, que me admires a maior parte das outras vezes, e umas quantas restantes me faças teu discípulo, nas coisas que tu sabes tudo, e eu aprendo contigo. É por isso que não me ofuscas, pelo contrário, transformas-me em algo para além do que era, um além mais prático, mundano, existencialista, e básico que me faltava. Agora não sou só um intelectual, sou sim, brilhantemente, um Homem intelectual bem casado.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Em paz

Depois de tanto tentar amar e ser amada, descobri que apenas me amo cada vez mais e só a mim.  Não vos amei integralmente, amei em cada um de vós a pequena parte com a qual me identifiquei, e amei. Amei descobrir esses bocadinhos que afinal eram meus, e não vossos. Esses bocadinhos pensadores, contidos, sorrisos-meios, empreendedores, escritores, viajados, de confiança, inspirados, intelectuais, fogosos, dedicados, românticos, íntegros, filosóficos, abertos, empenhados, com mentes que ultrapassam espaços e tempos, separados ou juntos, leais, preguiçosos ou sonhadores. Todos esses bocadinhos são meus, só meus, e eu amo-me, e às vezes amo-vos a vocês porque me deram isto tudo, e talvez mais.
E agora posso descansar. Em paz. Não há mais ninguém para ser amado.

My sweet obsession: ANTIQUE TYPEWRITERS




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Olhar para ela, é assim como um inventivo extra, que me diz, segue em frente, tecla-me, pressiona-me as teclas, garanto que o que escreverás será fantástico. E assim sigo, com estes encorajamentos.