- A ti não te perdoo porque quereres decidir tudo sem perguntares nada.
- A ti não vale a pena perdoar, nem isso mereces.
- Não prometo conseguir perdoar-te, a verdade é que já não me esforcei, mas a inveja dá-me naúseas.
- Tu tens o meu perdão desde que nasceste.
- Perdoo-te, nunca voltaste.
- Não te perdoo, nunca ligaste, não tens coração.
- A ti perdoo-te por me teres usado, pois sabes o que é ser usado.
- Perdoo-te por não gostares de mim.
- Perdoo-te, eu sei que a ti te doi mais que a mim.
- Não te perdoo, os livros não te educaram.
- Tu que não tens coração, é-te indiferente o meu perdão.
- Eu perdoo-te se te voltares a arrepender, de nunca termos tentado.
- A ti que nunca disseste a verdade, digo-te: “
- Talvez um dia esteja preparada para te perdoar”, isto não é verdade, não mereces sequer saber que nunca te vou perdoar.
- A ti quero muitíssimo perdoar mas receio que só conseguirei quando tiver superado tudo. Segundo os meus cálculos, e lamento dize-lo, mas será na minha próxima encarnação. Na melhor das hipoteses...
- A ti mais vale perdoar-te pois, não vais mudar, e assim fico mais sossegada, sem a ambição que um dia vais ser melhor.
- Claro, por outro lado, tu.... Não consigo não deixar de te perdoar, deste-me quem sou. E gosto. MUITO OBRIGADA!
- Para ti o meu perdão veio sem eu o desejar sequer, porque fizeste mais bem que mal.
- A ti perdou-te pois sei que podes demorar, mas não falharás, e entretanto vou exercitando a minha capacidade de sonhar.
Com isto, tenho-o dito. É difícil, parar e sentir. Contudo, foi hoje que parei, senti e perdoei. É muito difícil, mas um esforço das entranhas será feito.
E se as minhas entranhas não conseguirem, perdoem-nas.